domingo, 21 de dezembro de 2008


sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Concurso da melhor ilustração da obra O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá

Decisão do júri constituído pelas docentes de Língua Portuguesa, Inglês e Educação Visual das duas turmas envolvidas:3º lugar: Ana Sofia, 8ºA

2º lugar: João Pedro Nogueira, 8ºC
1º lugar: Mariana Figueiredo, 8ºC
PARABÉNS AOS PREMIADOS!! AGUARDEM AS PRENDINHAS...

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

TIPOS E FORMAS DE FRASE

NOTA QUE:

Tal como já estudámos nas aulas, as frases manifestam a intenção do emissor e pertencem a um dos quatro tipos que se seguem:

*declarativo;
* interrogativo;
*exclamativo;
*imperativo.


Quanto às formas, as frases têm três:

* afirmativa ou negativa;
* neutra ou enfática;
*activa ou passiva.


Assim sendo, tenta resolver os exercícios que se seguem e, se tiveres dúvidas, pergunta à tua professora:

1. Identifica o tipo e as formas das frases:
a) Chega-te para lá!
b) Que seca!
c) Estou doente.
d) A folha foi rasgada em mil pedaços.
e) Quantos anos tens, Miguel?
f) Não me sinto lá muito bem...
g) Ufa! Que alívio!
h) Eu é que cheguei mais cedo.
i) O bolo não foi tirado do forno a tempo.
J) Não falei contigo, pois não?
k)Dá-me a tua camisola, Figo!
l) Em Montalegre há chouriças, presunto e salpicões.
m) Eu não tenho medo de ninguém!
n) O criminoso foi visto a fugir da cena no crime.
o) Sabes lá o que dizes!
p) O gato comeu-te a língua?
q) Gostas mesmo de me chater, não é?
r) Não sou convencida.
s) Não venhas comigo!
t) Sou tão pobrezinha...
u) Tu é que és o culpado!
v) Faz-me esse favor...
w) Não te quero ver mais!
x) Sei lá quem foi atropelado!
y) Quero viver contigo.
z) O cão foi atropelado por um automóvel a alta velocidade.

2. Agora cria as tuas frases, respeitando as indicações fornecidas:
a) declarativa, afirmativa, neutra, passiva.
b) exclamativa, negativa, neutra, activa.
c) interrogativa, afirmativa, enfática, activa.
d) exclamativa, negativa, enfática, passiva.
e) imperativa, afirmativa, enfática, activa.

BOM TRABALHO!!!

sexta-feira, 21 de novembro de 2008




terça-feira, 11 de novembro de 2008

-BICOS E PLUMAS-Revista da Vida Social do Parque

Notícias do Parque onde moram o Gato Malhado, a Andorinha Sinhá, a Velha Coruja e a Vaca Mocha, personagens das mais prestigiadas...
***
Jorge Amado dedica livro ao filho
Jorge Amado concluiu o livro O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, uma história de amor a 25 de Novembro de 1948, em Paris.
Jorge Amado escreveu este livro para oferecer ao seu filho, João Jorge, quando este completou um ano de idade. Com o passar do tempo, o livro perdeu-se e só em 1976 foi encontrado pelo seu filho, quando este mexia nas suas velhas coisas. Deu-o a ler a Carybé para que o ilustrasse e, depois de alguma insistência, conseguiu que o pai, Jorge Amado, o publicasse.
(Raquel, Jéssica, Daniela e Sofia, 8ºA)
***
Suicído em plena luz do dia
A Mãe Sabiá suicidou-se, num brilhante dia de Primavera, no Parque.
Ao ver que o seu pequeno filho Sabiá tinha desaparecido, Mamãe Sabiá suicidou-se contra o espinho de um mandacaru. Ao que tudo indica, o culpado pelo desaparecimento do pequeno Sabiá foi o Gato Malhado, mas não existem provas.
(Ana Raquel, Diogo, João, Pedro, 8ºA)
***
A morte do Gato
O Gato morreu, ontem, ao fim da tarde, na Encruzilhada do fim do mundo.
O Gato tomou a direcção dos estreitos caminhos que conduzem à encruzilhada do fim do mundo e foi comido pela Cobra Cascavel.
(Carina, Cristina, Aníbal, Rui e Tiago, 8ºA)
***
Casamento da Andorinha e do Rouxinol
A Andorinha Sinhá e o Rouxinol casaram-se, no Inverno, na Laranjeira.
O casamento foi celebrado pelo civil e pela Igreja. Houve uma grande festa, mesa com doces e champanhe. Tudo seria perfeito se não fosse a embriaguez do Papagaio. Contudo, este, após a cerimónia, contribuiu para a diversão dos convidados. A mãe da Andorinha chorou muito durante a cerimónia.
(João Pedro Nogueira e Rita, 8º C)
***
Sorriso Mistério
O Gato Malhado voltou a sorrir, ontem, no Parque da Bicharada, informou a Vaca Mocha.
Segundo fonte do Parque, foi visto a sorrir pela manhã, perto da Jaqueira. Foi a emoção geral no Parque, pois os seus habitantes nunca tinham visto tal coisa acontecer. Foi o pânico geral: a Galinha Carijó desmaiou sobre os seus filhotes; a Pata Branca fugiu loucamente; a Grande Pedra rolou, finalmente. Só a Andorinha Sinhá se atreveu a falar e a ficar com o Gato. Todos os habitantes do Parque, já escondidos, admiraram a coragem e rebeldia da pequena Sinhá.
As causas ainda não estão apuradas, mas pensa-se que o Gato terá sorrido pela chegada da Primavera.
(Ana Mafalda e Francisca, 8ºC)
***
A expulsão da Cobra Cascavel
O Gato Malhado expulsou do Parque a Cobra Cascavel, num dia de Verão.
Diz-se que o Gato, quando atacou a Cascavel, conseguiu furtar o corpo ao seu bote mortal e deu-lhe tantas taponas na cabeça que ela fugiu para muito longe e jamais voltou ao Parque.
Talvez o Gato tenha tomado esta atitude para salvar os animais do Parque da maldade da Cobra Cascavel.
(Ana Rute e Cátia, 8º C)

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Os trabalhos que se seguem resultaram da articulação entre as disciplinas de Inglês e de Língua Portuguesa e Estudo Acompanhado. Todas as lendas foram inventadas pelos alunos e têm como tema central o Halloween.






Lenda de Donões (aldeia do concelho de Montalegre)
Nas noites de 31 de Outubro, há muitos anos atrás, as estradas era iluminadas por abóboras gigantes com velas lá dentro. Certa noite, dois anões ricos iam por uma estrada fora, em cima do seu burro, quando, de repente, ouviram o galopar de um cavalo. Esse cavalo era montado pelo Cavaleiro Sem Cabeça. Fugindo, foram dar a uma aldeia onde se esconderam no estábulo do Ti António Baladelas. Ainda assustados, pensavam que o tinham despistado, mas não! O Cavaleiro encontrava-se mesmo em frente do dito estábulo. Entretanto, dois chibos, que não gostaram que aqueles dois seres estranhos lhes invadissem a propriedade, deram-lhes duas valentes marradas nas nádegas, empurrando-os cá para fora.O Cavaleiro, ao vê-los estatelados no chão mesmo à sua frente, agarrou-os e cortou-lhes a cabeça.Por magia, embalsamou-as e pendurou-as na sua sela, como se fossem um troféu de caça.Como os dois anões eram os mais ricos e porque as pessoas tiveram pena da sua triste sorte, resolveram colocar o nome de Donões à aldeia, em sua homenagem.
João Pedro Dias, David e Luís, 8º C




A aldeia das bruxas


Num dia 31 de Outubro, há algum tempo, um rapaz de 12 anos, muito curioso, chamado Tobi, foi até à casa mais velha da aldeia, onde se pensava que, há muitos anos atrás, existiram duas bruxas. Quando Tobi finalmente decidiu entrar na casa, encontrou um livro de feitiços. Um dos feitiços que apareceu chamava-se “liberdade eterna”. O rapaz decidiu fazer o feitiço e, quando conseguiu, a lareira acendeu-se e libertou as duas bruxas malvadas. Elas queriam cumprir a promessa de tornar o mundo num lugar assombrado.
O rapaz escondeu-se debaixo da mesa para ouvir o que elas diziam e, quando elas se foram embora, correu para avisar o seu amigo Ferb. Este não queria acreditar, mas depois cedeu. Lembrou-se então de um filme que tinha visto, onde a única coisa que podia deter as duas bruxas era um feitiço para as aprisionar. Os dois amigos foram para a casa das bruxas, mas antes tinham de as atrair até lá. Então o Tobi teve a ideia de pegar fogo à casa. Incendiaram a casa e elas rapidamente vieram até lá. Os rapazes foram por trás delas e deram-lhes com uns paus na cabeça, deixando-as atordoadas. Conseguiram assim lançar-lhes um feitiço que as aprisionou novamente, fazendo com que as duas malvadas ficassem assim presas na casa em chamas.


Tomás, 8ºC

Halloweentown

Halloweentown era uma pequena localidade, cheia de fantasia. Aí viviam bruxas, bruxos, ogres, vampiros, múmias, zombies, monstros de Frankenstein e tudo o que possamos imaginar! Era um mundo à parte! Todavia, há muitos anos atrás, humanos e monstros, consoante o tempo fosse passando, mais medo tinham um dos outros.
No mundo dos humanos, havia uma família que era mágica.
Só no dia 31 de Outubro o portal, que dava acesso ao mundo sobrenatural, se abria e criaturas mágicas vinham para o mundo dos humanos. Os humanos não sabiam que essas criaturas eram verdadeiras e imaginavam que eram meros disfarces. Certo dia, um bruxo mau, que tinha acabado de sair da prisão, veio para o mundo dos humanos e lançou um feitiço que fez com que toda a gente se apercebesse que as criaturas mágicas que invadiram o mundo dos humanos eram verdadeiras. As Cronewls, família que tinha poderes mágicos, lutou contra o grande e poderoso feiticeiro. Eram quatro contra um. As Cronewls, em uníssono, disseram:
- Kraptus Fragilium! – Esse feitiço acabava com todos os maus feiticeiros e foi o que aconteceu.
As quatro grandes bruxas foram condecoradas em Halloweentown.
A partir daí todas as criaturas começaram a viver no mundo dos humanos. Halloweentown transformou-se na prisão para todas as más criaturas. Humanos e criaturas viveram felizes para sempre!
Guilherme, 8º C



Lenda do Forno Velho


Numa rua montalegrense, perto do castelo, vivia o homem mais rico da vila.Como era muito bondoso, ao ver famílias passarem fome, decidiu construir um forno na sua rua, para que estas pudessem cozer pão para se alimentarem. Ao saber da boa acção, o seu vizinho, que o invejava, ficou colérico. Após 3 meses de trabalho árduo, o forno ficou finalmente terminado. Todos felicitaram o rico homem, menos o seu vizinho, que se entranhou matreiramente na sua cave esperando-o.No fim do dia, o dono do forno , cansado, sentou-se sozinho à mesa e aproveitando, o invejoso vizinho apunhalou-o pelas costas e apoderou-se do forno.A alma do bondoso homem pairou naquele forno durante anos rogando pragas ao seu vizinho até que um dia, a 31 de Outubro, o forno ardeu, misteriosamente, com o invejoso homem lá dentro.Hoje esta rua chama-se Rua do Forno Velho e diz-se que a alma do bondoso homem protege os seus habitantes e no dia 31 de Outubro, todos os anos, volta à terra para lhes tirar a maldade.

Mariana Figueiredo e Ana Costa, 8º C




O cemitério


Era uma vez um grupo de amigos -Ana, Lúcia, Miguel, Manuel e António -que, no dia 31 de Outubro, decidiram comemorar o Halloween numa pequena aldeia onde, todos os anos, se comemorava esta noite no cemitério.

Quando todos se juntaram foram para o cemitério.

Como o portão estava entreaberto, empurraram-no e entraram lentamente, pois não viam ninguém. Um pouco mais à frente começaram a ouvir uns barulhos estranhos como uivos, gemidos e gritos assustadores!

Sentiram medo e começaram a correr, mas a Ana tropeçou num ramo que estava no chão e caiu.

Já na estrada, todos muito assutados, repararam que a Ana não estava ali com eles. Então a Lúcia recordou que ela tinha caído, mas não sabia se se tinha levantado.

Assustados, mas preocupados com a amiga, correram para ajudá-la.

Quando chegaram lá dentro viram o local onde ela tinha caído, mas não a viram a ela. Havia ao lado um caixão que estava entreabaerto e na tampa tinha escrito: "Aqui jaz Ana"...

Todos ficaram em choque, pois era o nome da sua amiga.

Informaram-se sobre o que tinha acontecido e descobriram que, todos os anos, no dia 31 de Outubro, alguém morria naquele cemitério, mas as razões são desconhecidas.

Ana Raquel, Diogo, João Filipe, Pedro, 8º A





A verdadeira Lenda do Halloween


A origem do Halloween remonta à criação do Mundo, época em que coabitavam Deus, Senhor do Bem e da Luz e Satanás, Senhor do Mal e das Trevas.

Tinham valores opostos e, por isso, desentenderam-se e Satanás foi expulso. Desde então, vive tentando as pessoas.

Deus criou o Dia de Todos os Santos, dia 1 de Novembro, para premiar todos aqueles que pautavam a sua vida pelo Bem, Justiça e Verdade.

Satanás, Anjo Negro, com inveja, criou a noite das Trevas, a noite da véspera do Dia de Todos os Santos, o Halloween.

Nessa noite, todas as criaturas do Mal, como Vampiros, Lobisomens, Bruxas e todos os seguidores do mal, erguem-se dos túmulos e, em sofrimento, com gritos horripilantes e risos estridentes, sofrem a punição divina.

João Pedro Nogueira, 8ºC




MAIS TRABALHOS SERÃO PUBLICADOS!! AGUARDEM E ARREPIEM-SE!!!!!!



terça-feira, 4 de novembro de 2008

Concurso de melhor ilustração

Já há mais participantes!!! Um dia destes aparecerão aqui os trabalhos!!!


Foi lançado o desafio, às turmas A e C do 8º ano, para criação da melhor ilustração da obra O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, uma história de amor e já há um concorrente:


João Pedro Nogueira, 8º C
"- Tu me achas feio, de verdade?
- Feíssimo."

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Teste sobre a obra d' O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá


ESCOLA BÁSICA DO 2ºE 3º CICLOS DR BENTO DA CRUZ

TESTE SUMATIVO DE LÍNGUA PORTUGUESA
8º ano, Turma ____ Ano Lectivo: 2008/ 2009
Nome : _________________________ nº ____ Data ____/ ____/ ____
A Professora: __________________________ O E.E. ______________

Avaliação ___________________________________________

I (40 pts)

Lê o texto com atenção e responde às perguntas com frases completas:


“Os pais de Sinhá haviam saído em busca de alimento. A andorinha tinha visto o Gato vir vindo e o esperava sorridente. Gato Malhado pára embaixo da árvore, espia, descobre a Andorinha. Foi então que percebeu onde havia chegado, sem se dar conta. Dana-se. Que faço eu aqui? Resolve voltar rapidamente (diabo! Seus pés, de tão pesados, pareciam ter chumbo grudado), mas a Andorinha falou com sua doce voz.
_ Não me diz bom dia, seu mal-educado?
_ Bom dia Sinhá… _ havia até certo acento harmonioso na voz cava do Gato.
_ Senhorita Sinhá, faça o favor.
E, como ele fizesse uma cara triste (era ainda mais triste quando ficava triste) ela concedeu.
_ Vá lá… Pode me chamar de Sinhá se isso lhe dá prazer… E eu lhe chamarei de Feio.
_ Já lhe disse que não sou feio.
_ Puxa! Que convencido! É a pessoa mais feia que eu conheço. Junto de você minha madrinha Coruja é prêmio de beleza…
Afinal que fazia ele ali? Pensava o Gato Malhado. Aquela jovem Andorinha, apenas uma adolescente, não o trata com devido respeito (será mesmo que ele desejava que ela o tratasse com respeito?), insulta-o, agride-o, chama-o de feio. Era o resultado de ter dado confiança a uma jovem andorinha qualquer. Que era ela senão uma estudante, aluna de religião do Papagaio, que podia ter na cabeça, que espécie de conversa podia manter com ele, um gato sério, viajado, que se considerava um ser superior, mais culto do que toda a gente do parque e que se achava _ principalmente_ um gato bonito? Resolveu retirar-se e nunca mais voltar a falar àquela desrespeitosa andorinha (ah! Seus pés como chumbo, como se tivessem toneladas de chumbo…). Faz um esforço:
_ Até logo…
_ Está aí, se ofendeu… Ainda é mais convencido do que feio…
Por que diabo ele começa a achar graça? Agora não eram apenas os pés que já não lhe obedeciam, também a boca se abria em riso quando ele queria ficar sério, com um ar zangado. Uma vasta conspiração contra o Gato Malhado.”
Amado, Jorge, O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá: uma história de amor


1. Por que razão se pode considerar que o excerto transcrito narra um momento importante da história de amor entre o Gato e a Andorinha? (8 pts)
Este momento é importante, para a história de amor entre o Gato e a Andorinha, pois narra o momento em que estes se conheceram.
2. Em que estação do ano decorre a acção? (6 pts)
A acção decorre na Primavera.
3. Indica o local onde o Gato e a Andorinha se conheceram. (6 pts)
Eles conheceram-se no parque.
4. Atenta nas duas personagens principais.
4.1. Através de que processo são caracterizadas? (7 pts)
São caracterizados através da caracterização directa.
4.2. Faz a caracterização de ambos de acordo com a obra que leste. (13 pts)
Gato: Mau, feio, tem riscas amarelas e pretas,grande,arrogante, ágil, antipático, violento, insensível, não tem amigos (excepto a Coruja), é um gato de meia-idade...
Andorinha: jovem, adolescente, simpática, corajosa, extrovertida, aventureira, conversadora...

II (45 pts)

1. Identifica os recursos expressivos presentes nas frases que se seguem: (10 pts)

a. “acento harmonioso na voz cava do Gato”
adjectivação
b. “O Gato fez a cara mais triste do mundo”
hipérbole
c. “seus pés, de tão pesados, pareciam ter chumbo grudado” comparação
d. “também a boca se abria em riso quando ele queria ficar sério”
antítese
e. “lindo bailado primaveril”
adjectivação

2. No excerto tornam-se evidentes as diferenças entre o português de Portugal e o do Brasil:
2.1. Apresenta um sinónimo para cada uma das seguintes palavras retiradas da história: “sumir”, “grama”, “capim” e “grudado”. (6 pts)
desaparecer, relva, erva, colado
2.2. Faz a correspondência para a ortografia do português-padrão de Portugal dos vocábulos “vôo" e “prêmio”.(4 pts) voo, prémio
2.3. Que outras diferenças encontras neste excerto entre as duas variantes da nossa língua? Apresenta um exemplo para cada diferença. (7 pts)


3. Faz a análise sintáctica dos excertos sublinhados que se seguem referindo se se trata do sujeito, predicado, complemento directo, complemento indirecto, atributo, predicativo do sujeito ou um complemento circunstancial ( de lugar, tempo, modo, causa, companhia, fim, meio/ instrumento): (18 pts)

a. “Era ainda mais feio quando ficava triste.”
predicativo do sujeito e c. c. de causa
b. “Gato Malhado pára embaixo da árvore, espia, descobre a Andorinha.”
c. c. lugar e complemento directo
c. “A Andorinha falou com sua voz doce.”
c. c. meio/instrumento
d. “Pensava o Gato Malhado…”
sujeito
e. “O Gato fez a cara mais triste do mundo.”
complemento directo
f. “Enquanto atravessava agilmente por entre o mato.”
c. c. modo e c. c. lugar
III (15 pts)

Dos dois temas apresentados, desenvolve apenas um (entre 100 e 130 palavras):

a) Certamente achaste que o final da história do Gato e da Andorinha foi trágico. Inventa um final diferente.
b) Imagina que, em vez de ser a Andorinha a casar com o Rouxinol, foi o Gato que se casou com uma coelha branca, jovem e linda!

BOM TRABALHO!!!!!

A Professora: Lucinda Cunha

sábado, 18 de outubro de 2008

Provérbios

FINALMENTE, TRABALHO DOS ALUNOS:

Aqui estão os provérbios que as turmas A e C do 8º ano relacionaram com a história escrita por Jorge Amado, a do Gato Malhado e a Andorinha Sinhá:

Provérbios relacionados com os dois protagonistas, o Gato e a Andorinha, e com a relação entre ambos:
Quem vê caras não vê corações.
Os opostos atraem-se.
Quanto mais me bates, mais gosto de ti.
Longe dos olhos, perto do coração.
Ganha fama, deita-te na cama.
De sábio e de louco todos temos um pouco.
Junta-te aos bons e serás como eles; junta-te aos maus e serás pior que eles.
O sol quando nasce é para todos.
Quando a esmola é demais o santo desconfia.
Onde há fumo há fogo.
A esperança é a última a morrer.
Fruto proibido é o mais apetecido.
As aparências iludem.
Cão que ladra não morde.


Provérbios relacionados com a conversa entre o Gato e a Vaca, quando se ofendem mutuamente:
Amor com amor se paga.
Cá se fazem, cá se paga.
Pela boca morre o peixe.
Quem vai à guerra dá e leva.
Quem não quer ser lobo, não lhe veste a pele.
Não faças aos outros o que não queres que façam a ti.
Quem diz a verdade não merece castigo.
Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão.

Sobre a Coruja:
Quem te avisa teu amigo é.

Sobre o Papagaio:
As aparências iludem.
Olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço.
Vozes de burro não chegam ao céu.

Sobre a Cobra Cascavel:
Quem tudo quer, tudo perde.
Quem semeia ventos colhe tempestades.

Recursos Expressivos

Lê os excertos retirados da obra O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá: uma história de amor, de Jorge Amado, e identifica os recursos expressivos presentes:

Exercício corrigido
“A Manhã vem chegando devagar, sonolenta” (personificação)
“dizem-no velhaco e capadócio” (dupla adjectivação)
“Certo relógio universalmente famoso, colocado na torre da universalmente famosa fábrica dos universalmente famosos relógios” (repetição/ anáfora)
“ria pelos olhos pardos também” (metáfora)
“uma rosa que, apressada, já se abrira, deixou cair todas as pétalas sobre o chão” (hipérbole)
“Em torno era a Primavera, o sonho de um poeta” (metáfora)
“Feio e convencido” (dupla adjectivação)
“uma sombra anuviava a vida da Andorinha Sinhá” (metáfora)
“Un tipo tan chiquito y ya de bigotes ” (ironia)
« O Gato, em evidente e imperdoável desrespeito, teve a ousadia de responder-lhe” (ironia)
“Falta sentia de outras coisas: de afeição, de carinho e de salsichas vienenses” (enumeração)
“De repente, o amor desperta do seu sono” (metáfora)
“gesto insultuoso e condenável” (dupla adjectivação)
“seus pés, de tão pesados, pareciam ter chumbo grudado” (comparação)
“Não lhe chamo mais de feio. Agora só lhe trato de formoso” (antítese)
“A Andorinha ficou calada, num silêncio de noite profunda” (metáfora)
O Rouxinol é belo e gentil” (dupla adjectivação)
O Vento sentia frio e, para esquentar-se, corria zunindo pelo Parque” (personificação)
“pássaros voavam entre trinados alegres, pombos arrulhavam amor” (onomatopeia)
“o Outono trazia consigo uma cauda de nuvens” (metáfora)
“nas páginas iniciais desta história, tremiam todos apenas o Gato Malhado abria um olho”(hipérbole)
“A poesia não está somente nos versos, por vezes ela está no coração, e é tamanha, a ponto de não caber nas palavras” (metáfora)
“as murmurações ruidosas amorteceram-se em cochichos segredados” (antítese)
“era como se uma invisível cortina os separasse” (comparação)
“a felicidade não pode se alimentar apenas das recordações do passado, necessita também dos sonhos do futuro” (antítese)
“O gato a colocou sobre o peito, parecia uma gota de sangue” (comparação)
“Apenas uma pétala vermelha sobre o coração, uma gota de sangue” (metáfora)
“Canção nupcial para os noivos; para o Gato Malhado, canto funerário”(metáfora/ antítese)

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Funções sintácticas



Lê as frases que se seguem com atenção e faz a análise sintáctica dos seus elementos:




    Aqui está o exercício corrigido, como prometido:
    Nota: C C= complemento circunstancial

  1. O João é um aluno indisciplinado. =Sujeito+predicado+predicativo do sujeito+ atributo

  2. Os alunos realizaram os exercícios na aula de Língua Portuguesa.=Suj+ predicado+ Complemento Directo+ C C Lugar

  3. Ontem à noite adormeci muito tarde. = CC Tempo+ predicado+ CC tempo

  4. Pareces cansada! = Predicado+ predicativo do sujeito

  5. O meu vestido azul é mesmo lindo! =suj+ predicado+ predicativo do sujeito

  6. A Margarida foi ao centro comercial com a mãe.= Suj+ predicado+ c c lugar+ c c companhia

  7. O advogado escreveu uma carta ao cliente.= sujeito+ predicado+ complemento directo+ complemento indirecto

  8. Ele comeu rapidamente a sopa toda. = sujeito+ predicado+ c c modo+ complemento directo

  9. O livro, li-o em duas horas.= Complemento directo+ predicado+ c c tempo

  10. O Manuel viu-te com a tua mãe na Avenida das flores. = sujeito+ predicado+ c directo+ c c companhia+ c c lugar

  11. A tua amiga mentirosa contou-te a verdade.= sujeito+ atributo+ predicado+ compl. indirecto+ compl. directo

  12. O Victor parece satisfeito.= sujeito+ predicado+ predicativo do sujeito



quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Português do Brasil e Português de Portugal

Como tu sabes, Jorge Amado era brasileiro e, por isso, n’O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá abundam as situações em que nos apercebemos que o português do Brasil é diferente do europeu. Atenta no excerto que se segue e procura detectar e explicar as diferenças entre as duas variantes do português de Portugal e do Brasil (antes de veres a proposta de corecção que vem depois do texto):


“Quando a Primavera chegou, vestida de luz, de cores e de alegria, olorosa de perfumes sutis, desabrochando as flores e vestindo as árvores de roupagens verdes, o Gato Malhado estirou os braços e abriu os olhos pardos, olhos feios e maus. Feios e maus, na opinião geral. Aliás, diziam que não apenas os olhos do Gato Malhado refletiam maldade, e sim, todo o corpanzil forte e ágil, de riscas amarelas e negras. Tratava-se de um gato de meia-idade, já distante da primeira juventude, quando amara correr por entre as árvores, vagabundear nos telhados, miando à Lua Cheia canções de amor, certamente picarescas e debochadas. Ninguém podia imaginá-lo entoando canções românticas, sentimentais.
Naquelas redondezas não existia criatura mais egoísta e solitária. Não mantinha relações de amizade com os vizinhos e quase nunca respondia aos raros cumprimentos que, por medo e não por gentileza, alguns passantes lhe dirigiam. Resmungava de mau humor e voltava a fechar os olhos como se lhe desagradasse todo o espetáculo em redor.




Sabiá


Era, no entanto, um belo espetáculo, a vida em torno, agitada ou mansa. Botões nasciam perfumados e desabrochavam em flores radiosas, pássaros voavam entre trinados alegres, pombos arrulhavam amor, ninhadas de pintos recém-nascidos seguiam o cacarejar de orgulhosa galinha, o grande Pato Negro fazia a corte à linda Pata Branca, banhando-a na água clara do lago. Folgazões, os cachorros divertiam-se saltando sobre a grama.
Do Gato Malhado ninguém se aproximava. As flores fechavam-se se ele vinha em sua direção: dizem que certa vez derrubara, com uma patada, um tímido lírio branco pelo qual se haviam enamorado todas as rosas. Não apresentavam provas mas quem punha em dúvida a ruindade do gatarraz? Os pássaros ganhavam altura ao voar nas imediações do enconso onde ele dormia. Murmuravam inclusive ter sido o Gato Malhado o malvado que roubara o pequeno Sabiá, do seu ninho de ramos. Mamãe Sabiá, ao não encontrar o filho para o qual trazia alimento, suicidou-se enfiando o peito no espinho de um mandacaru.”



(Mandacaru)




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DIFERENÇAS ENTRE AS DUAS VARIANTES

Diferenças ortográficas:
“sutis”, “refletiam”, “espetáculo”, “direção”;

Diferenças morfológicas e sintácticas:
Emprego do gerúndio:
“desabrochando”, “miando”, “banhando”, “saltando”, “enfiando”;

Formas de tratamento:
“mamãe Sabiá”;

Colocação e utilização de formas pronominais
(não existem exemplos destes no texto)


Utilização das preposições:
“de orgulhosa galinha”, “em sua direção”;

Não utilização de artigos definidos:
“Botões nasciam perfumados”

Emprego do verbo “haver” enquanto auxiliar em vez do “ter”:
“se haviam enamorado”

Diferenças lexicais e semânticas:

Utilização de palavras ou expressões ausentes no português europeu ou com pouco uso:
“debochadas”, “cachorros”,”sabiá”, “mandacaru”

Uso de palavras com significado diferente:

“grama”

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Composição

Imagina que, num país distante, ias acampar com os teus colegas, amigos ou familiares. De repente... aparece um urso! Que farias??
Esmera-te e descreve essa situação com uma pitada de humor. Sei que és capaz! Fico à espera do teu texto.






sábado, 11 de outubro de 2008





Então e esses trabalhos??? Continuo à espera!!










Homonímia, Paronímia, etc...


Atenta nas palavras que se seguem, indica a que classe pertencem e se são homónimas, homógrafas, homófonas ou parónimas:

Porão/porão
Mas/ más
Moral/ mural
Pregar/ pregar
São/ são
Canto/ canto
Conselho/ concelho
Lava/ lava
Noz/ nós
Rato/ rato
Vós/ voz
Secretária/ secretaria
Dispensa/ despensa
Saia /saía
Sumo/ sumo
Assento/ acento
Pais/ país
Paço/ passo
Há/ à
Lombada/ lambada
Corte/ corte
Massa/ massa
Manhã/ manha
Mágoa/ magoa
Lente/ lente
Ora/ hora
Hábito/ hábito
Descrição/ discrição
Sinto/ cinto

Ficha de verificação de leitura d' O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá







Ficha de verificação de leitura d’ O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá: uma história de amor

1.Quem escreveu este livro?
2.Consegues referir o título de mais duas obras do mesmo autor?
3.Localiza a acção da obra no espaço.
4.Material com que eram amarrados os cães naquela época.
5.Principal defeito da Manhã.
6.Como é que a Manhã acordava as estrelas?
7.Refere dois adjectivos que caracterizem o Vento.
8.Porque é que o Vento ajudava a Manhã nas suas tarefas diárias?
9.Nacionalidade do relógio que se enforcou nos próprios ponteiros.
10.O que prometeu o Tempo oferecer à Manhã em troca da história que esta ouvira ao Vento?
11.Quem contou a história ao narrador, que a escreveu?
12.Quem se suicidou contra o espinho de um mandacaru quando o seu filhinho pequeno desapareceu?
13.Que árvore chegou a acreditar que o Gato Malhado sentia uma paixão por si?
14.Qual foi a reacção da Galinha Carijó quando viu, pela primeira vez, o Gato sorrir?
15.Quem era o(a) verdadeiro(a) responsável pelos desaparecimentos e mortes no Parque?
16.Refere três adjectivos que caracterizem a Andorinha, segundo a opinião dos seus vizinhos.
17.Qual é o recurso expressivo mais utilizado ao longo da obra?
18.Qual era a nacionalidade do velho cão do Parque?
19.Porque tratavam o Papagaio de “Reverendo”?
20.Que escola era frequentada pela Andorinha?
21.Quem era o professor de canto?
22.Quais eram as duas figuras com mais prestígio no Parque?
23.O que servia de travesseiro à Andorinha?
24.Identifica o recurso expressivo presente na frase “Falta sentia de outras coisas: de atenção, de carinho e de salsichas vienenses.”
25.Porque é que o gato não gostava do Papagaio?
26.Identifica o recurso expressivo presente na frase “Seus pés como chumbo, como se tivessem toneladas de chumbo…”
27.Porque é que o capítulo do Verão é tão curto?
28.Qual era o principal motivo dos “arrufos” entre o gato e a Andorinha?
29.Qual é o recurso expressivo na frase “A Andorinha ficou calada, num silêncio de noite profunda.”?
30.O que é que, segundo os animais do parque, impedia que o Gato e a Andorinha casassem?
31.Quem deu ao narrador cópia do soneto que o Gato escreveu para a Andorinha?
32.Além da Andorinha, que outro habitante do Parque gostava do gato?
33.Que animais prepararam o enxoval da Andorinha?
34.Em que Estação decorreu o casamento entre a Andorinha e o Rouxinol?
35.Em que árvore se realizou o casamento? Na Laranjeira, na Goiabeira ou na Jaqueira?
36.O que foi que a Andorinha atirou ao Gato e que fazia lembrar uma gota de sangue?
37.No último capítulo desta fábula, “A Noite sem Estrelas”, diz-se que “O Gato tomou a direcção dos estreitos caminhos que conduzem à encruzilhada do fim do mundo.”. Quem morava lá?
38.Que final teve o Gato Malhado?


BOM TRABALHO!!!!!!!!!!!

A DOCENTE: Lucinda Cunha


Correcção:
1. Jorge Amado;
2. Gabriela, Cravo e Canela e Tieta do Agreste (ex.);
3. Parque;
4. Linguiça;
5. Preguiça;
6. Com um beijo;
7. Bisbilhoteiro e atrevido (ex.);
8. Porque era apaixonado por ela;
9. Suíça;
10. Rosa azul;
11. Sapo Cururu;
12. Mamãe Sabiá;
13. Goiabeira;
14. Desmaiou;
15. Cobra Cascavel;
16. Curiosa, conversadeira, bela (ex.);
17. Personificação;
18. Dinamarquesa;
19. Porque estudou no Seminário e era professor de Religião;
20. Escola dos Pássaros;
21. Rouxinol;
22. Velha Coruja e Vaca Mocha;
23. Pétala de rosa;
24. Enumeração;
25. O Papagaio era hipócrita;
26. Comparação;
27. Porque o tempo da felicidade também é curto;
28. Os ciúmes que o Gato tinha da Andorinha;
29. Metáfora;
30. A lei das andorinhas;
31. Sapo Cururu;
32. Coruja;
33. Aranhas;
34. Inverno;
35. Laranjeira;
36. Pétala de uma rosa do ramo de noiva;
37. Cobra Cascavel;
38. Morreu.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Tempos e modos verbais

Gabriel Garcia Marquez

Deixo-te aqui um belíssimo texto de um grande escritor. Refere o Tempo e Modo dos verbos a azul. Já sabes: em caso de dúvida, consulta o teu professor de Língua Portuguesa. Este texto está adaptado do português do Brasil. Consegues detectar algumas diferenças em relação ao português europeu?



Van Gogh


Quadro de Van Gogh Benedetti





"Se por um instante Deus se esquecesse de que sou uma marioneta de trapo e me oferecesse mais um pouco de vida, não diria tudo o que penso, mas pensaria tudo o que digo. Daria valor às coisas, não pelo que valem, mas pelo que significam. Dormiria pouco, sonharia mais, entendo que por cada minuto que fechamos os olhos, perdemos sessenta segundos de luz. Andaria quando os outros param, acordaria quando os outros dormem. Ouviria quando os outros falam, e como desfrutaria de um bom gelado de chocolate! Se Deus me oferecesse um pouco de vida, vestir-me-ia de forma simples, deixando a descoberto, não apenas o meu corpo, mas também a minha alma. Meu Deus, se eu tivesse um coração, escreveria o meu ódio sobre o gelo e esperava que nascesse o sol. Pintaria com um sonho de Van Gogh sobre as estrelas de um poema de Benedetti, e uma canção de Serrat seria a serenata que ofereceria à lua. Regaria as rosas com as minhas lágrimas para sentir a dor dos seus espinhos e o beijo encarnado das suas pétalas... Meu Deus, se eu tivesse um pouco de vida... Não deixaria passar um só dia sem dizer às pessoas de quem gosto que gosto delas.Convenceria cada mulher ou homem que é o meu favorito e viveria apaixonado pelo amor. Aos homens provar-lhes-ia como estão equivocados ao pensar que deixam de se apaixonar quando envelhecem, sem saberem que envelhecem quando deixam de se apaixonar! A uma criança, dar-lhe-ia asas, mas teria que aprender a voar sozinha. Aos velhos, ensinar-lhes-ia que a morte não chega com a velhice, mas sim com o esquecimento.Tantas coisas aprendi com vocês, os homens... Aprendi que todo o mundo quer viver em cima da montanha, sem saber que a verdadeira felicidade está na forma de subir a encosta. Aprendi que quando um recém-nascido aperta com a sua pequena mão, pela primeira vez, o dedo do seu pai, o tem agarrado para sempre. Aprendi que um homem só tem direito a olhar outro de cima para baixo quando vai ajudá-lo a levantar-se. São tantas as coisas que pude aprender com vocês, mas não me hão-de servir realmente de muito, porque quando me guardarem dentro dessa maleta, infelizmente estarei a morrer..."
GABRIEL GARCIA MARQUEZ
Características das Fábulas

  • as personagens quase sempre são animais;

  • transmite um ensinamento;

  • no final da história, destaca-se uma moral.


  • Estrutura das Fábulas


    Através das fábulas podemos fazer duas leituras independentes:


    1. A Narrativa propriamente dita cuja estrutura narrativa sempre se repete:
    Situação inicial
    Obstáculo
    Tentativa de solução
    Resultado final
    Moral



    2. Moral - linguagem temática, dissertativa. Ela pode ser usada e analisada independentemente da fábula.
    A fábula leva-nos a dois mundos:
    o imaginário, o narrativo, fantástico;
    e o real, o dissertativo, temático.
    Na verdade, a fábula é um “estudo sério sobre o comportamento humano”, a ética e a cidadania.


    (Retirado da Internet, sítio do Colégio Rainha da Paz)




    Ficha de trabalho de Língua Portuguesa


    O PINTO AÉREO

    Era uma vez um pinto,
    Estudante, por sinal;
    Estava sempre distraído,
    Era aéreo, o animal.

    Estava nas aulas pensativo
    A sonhar com os intervalos.
    Se a professora o chamava
    Dizia:”Sim, gosto de cavalos!”.

    Toda a turma ria, ria…
    Sempre que o pinto abria a boca
    Não dizia nada certo.
    Mas que grande cabeça oca!

    Chegou então o fim do ano,
    Toda a turma estava vaidosa!
    Todos, menos o pinto sonhador
    Que levou para casa a raposa.

    Foi aqui que começou
    Uma grande confusão.
    O pintainho chega a casa
    Com as notas da escola na mão.

    Eis que o pai sai alvoroçado
    Do seu calmo galinheiro,
    Corre a gritar espavorido,
    Berra pelo quintal inteiro:

    “Trouxe para casa a raposa!”
    Diz ele com convicção.
    “Mas que pinto preguiçoso,
    O meu filho mandrião!”

    As galinhas, que apanhavam,
    Descansadas o milho do chão,
    Desatam a correr desnorteadas.
    Nunca vi tal aflição!

    Pensavam que a raposa
    Era o tal bicho matreiro
    Que às vezes espreitava
    Lá para dentro do terreiro.
    Lucinda Cunha

    I) Interpretação:

    1) Faz a caracterização psicológica do pintainho.
    2) Que aconteceu no final do ano lectivo?
    3) Atenta na expressão “Levou para casa a raposa”. Explica, por palavras tuas, o seu significado.
    4) Qual foi a reacção do pai?
    5) As galinhas reagiram de modo assustado. Porquê?
    6) Como podes classificar este texto? Porquê?

    II) Funcionamento da língua:

    1) Retira do poema:
    a) 3 nomes comuns.
    b) 1 nome colectivo.
    c) 3 adjectivos qualificativos.
    d) 3 verbos no Presente do Indicativo.
    e) 3 verbos no Pretérito Imperfeito do Indicativo.

    2) “O meu filho trapalhão” - neste verso, “meu” pertence à classe dos determinantes.
    a) Indica qual a sua subclasse.
    b) Constrói uma frase onde utilizes “meu” enquanto pronome.
    c) Coloca este verso no feminino.
    d) Neste excerto, “trapalhão” não é uma palavra derivada por sufixação. Indica cinco palavras onde “ão” funcione como sufixo aumentativo.

    3) Retira do poema dois complementos circunstanciais de lugar.

    4) Indica o número, tempo e modo do primeiro verbo do poema e conjuga-o no Pretérito Perfeito do Indicativo.


    III) Produção escrita:
    Imagina-te no lugar do pintainho. Que dirias aos teus pais se tivesses reprovado o ano?

    A professora: Lucinda Cunha
    BOM TRABALHO!














    Questionário

    QUESTIONÁRIO SOBRE A OBRA O GATO MALHADO E A ANDORINHA SINHÁ, UMA HISTÓRIA DE AMOR, DE JORGE AMADO
    (Este questionário, apesar de o ter descoberto na Internet, foi elaborado por Carlos Nogueira Teixeira, com leves alterações- o seu a seu dono!!!!)

    1. Uma destas obras não foi escrita por Jorge Amado. Qual?
    ? Dona Flor e Seus Dois Maridos;
    ? O Alquimista;
    ? O País do Carnaval.

    2. Em qual destas cidades Jorge Amado escreveu O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá?
    ? São Salvador da Baía;
    ? Londres;
    ? Paris.

    3 Escreveu-a em:
    ? 1958;
    ? 1976;
    ? 1948.

    4. Um destes capítulos não faz parte da obra. Qual?
    ? Parêntesis poético;
    ? Parêntesis crítico;
    ? Parêntesis das anunciações.

    5. O que significa pilhéria no português-padrão do Brasil?
    ? aborrecimento;
    ? piada;
    ? parolice.

    6. O adjectivo "sinistro" significa:
    ? bondoso;
    ? cruel;
    ? solitário.

    7. Uma destas personagens não faz parte da obra. Qual?
    ? a Pata Branca;
    ? o cão Finlandês;
    ? a Pomba Rola.

    8. O substantivo "vate" significa:
    ? professor;
    ? pintor;
    ? poeta.

    9. Quem contou à Manhã a história de amor?
    ? O Vento;
    ? O Sapo Cururu;
    ? O Tempo.

    10. Na estação da Primavera o único habitante que não teve medo do Gato Malhado foi:
    ? A Andorinha Sinhá;
    ? O Rouxinol;
    ? O Papagaio.

    11. Um cancioneiro é um conjunto de:
    ? canções;
    ? actores;
    ? poesias.

    12. Em qual destas frases encontramos uma metáfora?
    ? "(...) quando os bigodes do Gato estavam tão murchos que tocavam o solo.";
    ? "Canção nupcial para os noivos; para o Gato Malhado, canto funerário.";
    ? "A felicidade não se alimenta apenas das recordações do passado.".

    13. A Andorinha Sinhá dava-se:
    ? mal com o Papagaio;
    ? mal com a Vaca Mocha;
    ? bem com todos os habitantes do parque.

    14. O primeiro encontro entre o Gato e a Andorinha aconteceu na estação:
    ? do Verão;
    ? do Outono;
    ? da Primavera.

    15. Em que tempo se encontra o verbo voar na frase: "Ela voou para longe do Gato Malhado"?
    ? pretérito imperfeito;
    ? pretérito perfeito;
    ? presente.

    16. Durante a Primavera o Gato e a Andorinha:
    ? zangaram-se;
    ? separaram-se;
    ? passearam pelo parque.

    17. A única amiga do Gato no parque era:
    ? a Vaca Mocha;
    ? a Velha Coruja;
    ? a Pata Negra.

    18. Como se classifica a palavra "público" quanto ao tipo de acentuação?
    ? palavra esdrúxula;
    ? palavra aguda;
    ? palavra grave.

    19. Na estação do Verão o Gato Malhado:
    ? não passeou com a Andorinha Sinhá;
    ? pediu a Andorinha subtilmente em casamento;
    ? expulsou a Cobra Cascavel do parque.

    20. O vocábulo "ah" pertence à classe gramatical das:
    ? interjeições;
    ? preposições;
    ? conjunções.


    21. O Gato escreveu o soneto no:
    ? primeiro dia de Verão;
    ? primeiro dia de Outono;
    ? último dia de Outono.

    22. Em que grau se encontra o adjectivo "feíssimo"?
    ? superlativo absoluto analítico;
    ? superlativo absoluto sintético;
    ? superlativo relativo de superioridade.

    23. Como se classifica a oração "(...) quando ela pousa num galho baixo"?
    ? subordinante;
    ? subordinada causal;
    ? subordinada temporal.

    24. No último dia de Outono a Andorinha:
    ? marcou um encontro com o Gato;
    ? disse aos pais dela que amava o Gato Malhado;
    ? anunciou-lhe o seu casamento com o Rouxinol.

    25. "Aquele" é um pronome:
    ? possessivo;
    ? relativo ;
    ? demonstrativo.

    26. O casamento religioso da Andorinha com o Rouxinol realizou-se na:
    ? na laranjeira;
    ? goiabeira;
    ? na macieira.

    27. A palavra "porém" é:
    ? um adjectivo;
    ? uma conjunção;
    ? um advérbio.

    28. Os caminhos do Gato para a "encruzilhada do fim do mundo" foram iluminados pela:
    ? luz da lua;
    ? luz da lágrima da Andorinha;
    ? pétala de rosa vermelha.

    29. O vocábulo "por" pertence à classe gramatical:
    ? das preposições;
    ? das conjunções;
    ? dos advérbios.

    30. Depois de ouvir esta história de amor contada pela Manhã, o Tempo ofereceu-lhe a prometida:
    ? flor de lótus;
    ? rosa azul.
    ? rosa vermelha.

    quarta-feira, 1 de outubro de 2008

    Gato Malhado e Andorinha Sinhá


    Testa os teus conhecimentos relativos à obra O Gato Malhado e Andorinha Sinhá: uma história de amor e ao seu autor:
    1.
    a)
    Qual o nome do autor desta fábula? Conheces outras obras do mesmo autor?
    b) Porque se trata de uma fábula?
    c) De que região do Brasil é originário o autor?
    d) Em que ano foi escrita esta história?
    e) Em que cidade foi escrita esta história de amor?
    f) Por que motivo o autor estava exilado na altura em que escreveu este texto?
    g) Qual foi o motivo que levou o autor a escrever este livro?
    h) Em que ano foi publicado?
    i) Porque existe esta diferença entre o ano de criação e o ano de publicação desta obra?
    j) Como se chama o ilustrador que colaborou na publicação deste livro?
    k) Sabes o nome da esposa e dos filhos do autor?
    l) O que fez com que o autor, que a início não pretendia a publicação da obra, se decidisse a fazê-lo?
    m) A quem foi dedicado O Gato Malhado e Andorinha Sinhá: uma história de amor aquando da sua publicação?
    n) Qual é o recurso expressivo mais evidente nesta fábula? Porquê?
    o) Num texto narrativo, como é o caso d’ O Gato Malhado e Andorinha Sinhá: uma história de amor , como se chama quem conta a história?


    2.
    No primeiro capítulo da obra O Gato Malhado e Andorinha Sinhá: uma história de amor - “Madrugada”- surgem algumas personagens, nomeadamente o 1º e o 2º narradores, o Vento e a Manhã. Caracteriza-os.

    2.1.
    Neste primeiro capítulo encontramos vários adjectivos. Procura-os.

    quinta-feira, 25 de setembro de 2008

    Os tempos do Pretérito



    ATENÇÃO AOS USO DOS PRETÉRITOS!!!!

    Completa as frases com os verbos entre parêntesis nos Pretéritos Perfeito, Imperfeito ou Mais-que-Perfeito (se assim desejares, imprime o exercício, ou copia as respostas, e entrega ao teu Professor de Língua Portuguesa para que este o corrija):

    Repara que:

    O Pretérito Perfeito usa-se quando a acção, de carácter passado, já terminou (Ex: Ela contou uma história às crianças.);
    O Pretérito Imperfeito usa-se quando a acção, apesar de passada, se prolongou no tempo (Ex: Quando era mais nova via televisão até de madrugada.);
    O Pretérito Mais-que-Perfeito usa-se quando a acção é anterior a outra (ou outras) acções, igualmente passadas (Ex: Quando o condutor se apercebeu (verbo no Pretérito Perfeito) do perigo, já batera no carro da frente.)



    1. Quando o despertador _______ (tocar) eu já me _________ (levantar) há 10 minutos.


    2. Antigamente ________ (chover) mais no Outono.


    3. A Joana _________ (telefonar) à prima para saber se esta _______ (dar) o recado à mãe.


    4. Os alunos _________ (estudar) pouco para os testes.


    5. A Margarida _________ (jogar) voleibol às terças-feiras quando ainda _______ (morar) no Porto.


    6. O pai _________ (zangar-se) sempre que _______ (ligar) a televisão à hora do jantar.


    7. O Rui já ________ (ganhar) o totoloto há duas semanas quando a namorada _________ (saber).


    8. O Director de Turma __________ (repreender) o Luís porque este ______ (ser) malcriado com a professora de Ciências no dia anterior.


    9. Porque é que tu ________ (sair) tão cedo de casa?


    10. Vós não _______ (compreender) a matéria sobre os átomos que a professora _______ (explicar) na aula anterior.


    11. Quando eu ________ (ser) uma criança, _______ (correr) feliz pelo jardim.

    12. No Verão passado, o sol ________ (brilhar) pouco.







    segunda-feira, 22 de setembro de 2008

    Nomes




    Os alunos, muitas vezes, demonstram grandes dificuldades para conseguirem distinguir as classes gramaticais. Neste exercício, os alunos terão de, a partir de verbos, encontrar o maior número possível de nomes, podendo, para esse efeito, socorrer-se do dicionário:

    cantar, acentuar, estudar, observar, parar, fechar, pedir, escolher, salvar, afogar, abraçar, matar, louvar, tocar, faltar, compreender, partir, incluir, abrir, sentar, escrever, inventar.

    sexta-feira, 19 de setembro de 2008

    Ortografia: s, ss, c, ç


    Completa as palavras com s, ss, c ou ç:

    a____ar; pá___aro; can___ado; ca___ar; coin___idência; esperan__a; ___anto; ___edo; pa___agem; cedên__ia; pan___a; con___ulta; __iên___ia; con__oada; crian___a; dan__a; justi___a; ân__ia; po___ilga; can___ão.




    Correcção:

    assar; pássaro; cansado; caçar; coincidência; esperança; santo; cedo; passagem; cedência; pança; consulta; ciência; consoada; criança; dança; justiça; ânsia; pocilga; canção.

    terça-feira, 16 de setembro de 2008

    Teste diagnóstico de 8º ano

    ESCOLA BÁSICA DO 2ºE 3º CICLOS DR BENTO DA CRUZ

    TESTE DIAGNÓSTICO DE LÍNGUA PORTUGUESA
    8º ano, Turma ____ Ano Lectivo: 2008/ 2009
    Nome : _______________ nº __ Data __/ __/ __
    A Professora: ________________ O E.E. ________________


    Lê o texto com atenção e responde às perguntas com frases completas:

    I

    O BULE DE CHÁ


    Num dos importantes ___________ da capital da China, ao lado de várias preciosidades de porcelana, está em exposição um velho bule de chá sem tampa que tem uma história engraçada que vou aqui _____________.
    Há alguns séculos atrás existiu, na China, um Imperador que gostava muito de ____________ cartas. Mas como não podia jogar sozinho, ordenou a um dos seus ministros que lhe mandasse todos os dias ao palácio um jogador para seu companheiro de jogo.
    O ministro, porém, nunca mais apareceu com o jogador.
    ─ Porque é que não me trazes um bom ____________ de cartas, entre tantos que há na China? ─ perguntou-lhe o Imperador.
    ─ Saiba Vossa Majestade que todos aqueles com quem falei são ________________.
    ─ Então porque ainda não mos trouxeste?
    ─ Com medo de que, em vez de Vossa Senhoria, sejam eles a ganhar.
    ─ Ora! Cartas são nada mais nada menos que uma questão de arte. Vai, pois, buscar o ______________ de todos e trá-lo cá amanhã. Se ele ganhar, eu não me zango não. Antes pelo contrário, até lhe dou uma prenda ─ e o Imperador apontou para um bule de chá que estava em cima da sua secretária. Um bule de loiça fina como __________________, leve que nem uma folha, transparente como o _________________, e que tinha um dragão de oiro de um lado e, do outro lado, uma ________________ Fénix de penas de prata e coral. Enfim, um dos mais raros tesouros do palácio imperial, esse bule.
    ─ Está Vossa Majestade a falar a sério? ─ perguntou o ministro que sabia quanto o Imperador ______________ o bule.
    ─ Claro que estou!
    E no dia seguinte apareceu o ministro sozinho.
    ─ Então o jogador? ─ inquiriu o Imperador.
    ─ Tenha Vossa Majestade a bondade de hoje jogar comigo ─ respondeu o ministro a rir.
    E começaram o jogo. O ministro, no entanto, usando das suas habilidades, fez com que, dentro de uma hora, o Imperador perdesse a partida.

    Suspirando, então, de _____________, Sua Majestade apontou para o ministro com o dedo trémulo.
    ─ Mas como é que te atreveste a derrotar-me? Como?
    ─ Bem, Vossa Majestade tinha dito que o jogo era apenas uma ______________.
    ─ Sai daqui! Desaparece-me, antes que eu…!
    ─ O bule de chá, Vossa Majestade! O bule que prometeu?
    Furioso, o Imperador agarrou na tampa do bule e arremessou-a ao ministro que entretanto fugia.
    Assim, hoje, o antigo bule de chá de porcelana está no museu, sem tampa.
    Maria Ondina Braga, O Jantar Chinês e Outros Contos, Ed. Caminho, 2004 (texto adaptado)


    1. Coloca as palavras retiradas do texto no seu respectivo lugar:
    ▪ cristal ▪ arte ▪ melhor ▪ contar ▪ óptimos ▪ estimava
    ▪ papel ▪ museus ▪ parceiro ▪ raiva ▪ maravilhosa ▪ jogar

    2. Lê as afirmações seguintes e, sobre cada uma delas, indica se é verdadeira (V), falsa (F) ou impossível de saber (?). depois corrige as afirmações falsas.

    a) O narrador vai contar uma história de um bule com centenas de anos.

    b) O Imperador gostava mais de jogar às cartas do que de governar.

    c) No entanto, não conseguia arranjar um parceiro.

    d) Quando o Imperador soube que o ministro sabia jogar propôs um jogo.

    e) O ministro levou horas para conseguir vencer o Imperador.

    f) Furioso, o Imperador atirou com o bule ao ministro.

    g) O antigo bule ficou, assim, sem tampa.


    3. Localiza a acção no espaço e no tempo.
    4. Caracteriza o narrador tendo em conta a sua participação, ou não, no desenvolvimento da acção.

    5. Caracteriza as duas personagens do texto.

    6. Descreve o bule.

    7. Identifica o recurso expressivo presente na descrição do bule.

    II

    1.Retira do texto:

    Um nome comum
    Um nome próprio
    Um adjectivo
    Um pronome pessoal
    Um verbo no presente do indicativo
    Um verbo no modo Conjuntivo
    Um verbo no Pretérito Perfeito


    2.Completa os espaços com em, en, im ou in:

    ____graçado ____comendar ____quieto ____portar ____sistir
    ____portante ____plicar ____trar ____balar ____alar

    3.Completa com c, ç, s ou ss:

    a___esso incons___iente ân___ia persegui___ão re___epção
    compa___o can___ar abra___o ma___a a___eado

    4.Transforma as frases afirmativas em negativas e vice-versa.

    a) Não lhe telefones! b) Desliga o televisor!
    c) Não lhe escrevas! d) Vai depressa!
    e) Continua a andar! f) Não te vires para trás!

    5.Forma nomes a partir dos verbos apresentados como se sugere pelo exemplo:

    Semear-Semente
    Escolher
    Transplantar
    Escrever
    Cheirar
    Rezar
    Colher
    Ler

    6.Indica o grau em que se encontram os adjectivos nas frases que se seguem:
    a) O João é o mais alto da turma. b) A Ana é muito inteligente. c) Tu és mais chato que ele. d) O TGV é rapidíssimo.

    7.Conjuga os verbos nos tempos e pessoas indicados completando o seguinte quadro:

    Pretérito Imperfeito do Indicativo
    Pretérito Perfeito do indicativo
    Condicional
    Futuro

    Eles dizem, Nós damos, Eu leio, Ele vem

    Completa as frases com os verbos indicados entre parênteses no Presente ou no Pretérito Imperfeito do Conjuntivo:

    a) Ainda que eu te __________________ (contar) a minha história, tu não acreditarias.
    b) Logo que ____________________ (chegar) a casa, arruma tudo no sítio.
    c) Logo que _______________ (sair) da escola, telefona-me.
    d) Embora _________________ (estar) bom tempo, não vamos sair.
    e) Se eu ________________ (ter) tempo, ajudar-te-ia na preparação do teste.

    Completa as frases com os verbos indicados nos tempos convenientes:

    a) Ontem, eu ______ (ir) ao cinema e ______ (ver) o filme cujo assunto __________ (ser) muito interessante.
    b) Amanhã, os meus colegas ___________ (partir) para os Pirinéus, onde _______ (ir) praticar esqui.
    c) Se os habitantes da Terra ___________ (ter) mais cuidado não poluiriam o ambiente.

    III

    Se necessário, volta a ler o texto para, em algumas linhas, tecer um comentário às reacções do Imperador e do seu ministro.


    BOM TRABALHO!!!

    A Professora: Lucinda Cunha



    CORRECÇÃO DO TESTE DIAGNÓSTICO
    1.

    Num dos importantes museus da capital da China, ao lado de várias preciosidades de porcelana, está em exposição um velho bule de chá sem tampa que tem uma história engraçada que vou aqui contar.
    Há alguns séculos atrás existiu, na China, um Imperador que gostava muito de jogar cartas. Mas como não podia jogar sozinho, ordenou a um dos seus ministros que lhe mandasse todos os dias ao palácio um jogador para seu companheiro de jogo.
    O ministro, porém, nunca mais apareceu com o jogador.
    ─ Porque é que não me trazes um bom parceiro de cartas, entre tantos que há na China? ─ perguntou-lhe o Imperador.
    ─ Saiba Vossa Majestade que todos aqueles com quem falei são óptimos.
    ─ Então porque ainda não mos trouxeste?
    ─ Com medo de que, em vez de Vossa Senhoria, sejam eles a ganhar.
    ─ Ora! Cartas são nada mais nada menos que uma questão de arte. Vai, pois, buscar o melhor de todos e trá-lo cá amanhã. Se ele ganhar, eu não me zango não. Antes pelo contrário, até lhe dou uma prenda ─ e o Imperador apontou para um bule de chá que estava em cima da sua secretária. Um bule de loiça fina como papel, leve que nem uma folha, transparente como o cristal, e que tinha um dragão de oiro de um lado e, do outro lado, uma maravilhosa Fénix de penas de prata e coral. Enfim, um dos mais raros tesouros do palácio imperial, esse bule.
    ─ Está Vossa Majestade a falar a sério? ─ perguntou o ministro que sabia quanto o Imperador estimava o bule.
    ─ Claro que estou!
    E no dia seguinte apareceu o ministro sozinho.
    ─ Então o jogador? ─ inquiriu o Imperador.
    ─ Tenha Vossa Majestade a bondade de hoje jogar comigo ─ respondeu o ministro a rir.
    E começaram o jogo. O ministro, no entanto, usando das suas habilidades, fez com que, dentro de uma hora, o Imperador perdesse a partida.
    Suspirando, então, de raiva, Sua Majestade apontou para o ministro com o dedo trémulo.
    ─ Mas como é que te atreveste a derrotar-me? Como?
    ─ Bem, Vossa Majestade tinha dito que o jogo era apenas uma arte.
    ─ Sai daqui! Desaparece-me, antes que eu…!
    ─ O bule de chá, Vossa Majestade! O bule que prometeu?
    Furioso, o Imperador agarrou na tampa do bule e arremessou-a ao ministro que entretanto fugia.
    Assim, hoje, o antigo bule de chá de porcelana está no museu, sem tampa.
    Maria Ondina Braga, O Jantar Chinês e Outros Contos, Ed. Caminho, 2004 (texto adaptado)



    2.

    a) O narrador vai contar uma história de um bule com centenas de anos. V

    b) O Imperador gostava mais de jogar às cartas do que de governar. ?

    c) No entanto, não conseguia arranjar um parceiro. V

    d) Quando o Imperador soube que o ministro sabia jogar propôs um jogo. F

    e) O ministro levou horas para conseguir vencer o Imperador. F

    f) Furioso, o Imperador atirou com o bule ao ministro. F

    g) O antigo bule ficou, assim, sem tampa. V


    Correcção das frases falsas:
    d) Foi o ministro que propôs ao Imperador jogarem cartas.
    e) O ministro levou apenas uma hora a derrotar o Imperador.
    f) O Imperador atirou com a tampa do bule ao ministro.

    3. A Acção passa-se na China, há muitos séculos atrás.

    4. O narrador é não participante ou ausente.

    5. O Imperador era prepotente, presunçoso, hipócrita e impaciente. O ministro era sensato e inteligente.

    6. O bule era muito bonito e um dos tesouros mais raros do palácio. Era feito de loiça finíssima, leve, transparente e tinha, de um lado, um dragão de oiro e, do outro, uma Fénix de penas de coral e prata.

    7. O recurso utilizado é a comparação (mas também se utiliza a hipérbole e a adjectivação).
    II
    1.
    Um nome comum- Bule
    Um nome próprio- China
    Um adjectivo - maravilhosa
    Um pronome pessoal- me
    Um verbo no presente do indicativo- trazes
    Um verbo no modo Conjuntivo- madasse
    Um verbo no Pretérito Perfeito- arremessou


    2.

    engraçado encomendar inquieto importar insistir
    importante implicar entrar embalar inalar

    3.

    acesso inconsciente ânsia perseguição recepção
    compasso cansar abraço massa asseado
    4.

    a) Telefona-lhe!
    b) Não desligues o televisor!
    c) Escreve-lhe!
    d) Não vás depressa!
    e) Não continues a andar!
    f) Vira-te para trás!

    5.

    Semear-Semente
    Escolher-escolha
    Transplantar-transplante
    Escrever-escrita
    Cheirar-cheiro
    Rezar-reza
    Colher-colheita
    Ler-leitura
    6. grau superlativo relativo de superioridade

    grau superlativo absoluto analítico
    grau comparativo de superioridade
    grau superçativo absoluto sintético

    7.


    8.

    a) Ainda que eu te contasse a minha história, tu não acreditarias.
    b) Logo que chegues a casa, arruma tudo no sítio.
    c) Logo que saias da escola, telefona-me!
    d) Embora esteja bom tempo, não vamos sair.
    e) Se eu tivesse tempo, ajudar-te-ia na preparação do teste.

    9.

    a) Ontem, eu fui ao cinema e vi o filme cujo assunto era muito interessante.
    b) Amanhã, os meus colegas irão para os Pirinéus, onde irão praticar esqui.
    c) Se os habitantes da Terra tivessem mais cuidado não poluiriam o ambiente.

    III

    Resposta livre.


    segunda-feira, 15 de setembro de 2008

    Uma imagem vale mais que mil palavras...


    Uma imagem vale mais que mil palavras... é verdade!!! Não são mil as palavras que te peço, mas apenas à volta de cento e quarenta. Pouca coisa, portanto!!! Observa atentamente a pintura de Monet que aqui te deixo. Imagina-te naquele local idílico e cria um monólogo, em primeira pessoa, onde tu exploras o teu interior, os pensamentos mais íntimos e desconhecidos que locais tão belos, por vezes, nos proporcionam . Poderás enviar o teu texto para o e-mail oficinadeescrita8@gmail.com. Será publicado aqui se a qualidade assim o permitir. Bom trabalho!!!!

    quarta-feira, 10 de setembro de 2008

    Conto artístico


    Apresento de seguida uma adaptação do texto Conto Gramatical feita por uma aluna (de 7º ano) no ano lectivo anterior. Não consegui descobrir o nome do autor (quem souber, por favor, informe). Espero que este texto seja uma motivação para todos os alunos que gostem de escrever e que, a partir daqui, tentem realizar uma versão diferente. Poderão enviar os textos para o mail oficinadeescrita8@gmail.com. Terei todo o prazer em publicá-los aqui, neste blog.


    Conto Artístico

    Era a terceira vez que aquele quadro e aquela tinta se encontravam no elevador. Um quadro bem pintado, com aspecto rectangular, com algum anos bem vividos pelos pincéis da vida. E a tinta era bem colorida, rosa clarinho. Era ainda novinha, mas com maravilhosas condições de pintura. Era ingénua, acrílica, um pouco oleosa até, ao contrário dele, um fresco bem forte e bem colorido!
    O quadro gostou dessa situação: os dois sozinhos, num lugar sem ninguém os ver nem ouvir. E, sem perder essa oportunidade, começou a insinuar-se, a perguntar, a conversar… A tinta cor-de-rosa deixou os três godés de lado e permitiu essa pequena deixa. De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro. “ Óptimo!”, pensou o quadro. “Mais uns motivos para provocar alguns óleos…”
    Pouco tempo depois, já estavam bem entre paletas quando o elevador recomeçou a movimentar-se. Só que, em vez de descer, subiu e parou justamente no andar do quadro. Ligou o gravador e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma melodia clássica, bem suave e maravilhosa. Prepararam uma pincelada dupla para ele e uma tela com gelo para ela. Ficaram a conversar, sentados num estirador, quando ele começou outra vez a insinuar-se. Começaram a aproximar-se e abraçaram-se numa pincelada tão minúscula que nem uma gota de tinta passaria entre os dois!
    Entretanto, a porta abriu-se repentinamente! Era o cavalete auxiliar do edifício! Ele tinha percebido tudo e entrou, dando golfadas de tinta nos dois, que se encolheram artisticamente, cheios de pêlos de marta, aguarelas e guaches. O quadro, vendo que poderia transformar-se num grafitti depois dessa, pensando nos seus sprays, resolveu colocar um traço final na história: agarrou o cavalete e atirou-o pela janela.
    Agora quem coloca um traço final sou eu. Ou melhor: coloco dois. Um é para não perder a mania. Outro é porque isto é um conto rápido e não uma pintura abstracta.


    Ana Rute Magalhães Alves

    Ordenar um conto



    Ordena convenientemente as sequências do conto que se segue.
    O Velho Sultão
    A: - Amanhã vou dar um tiro ao velho Sultão, pois já não nos serve para nada.Mas a mulher disse:
    - Peço-te que deixes o pobre cão viver. Serviu-nos durante muitos anos e devemos sustentá-lo durante o resto da sua vida.



    B: - Vejam na árvore. É lá que está o culpado. - Então, eles olharam e viram o lobo sentado no meio dos ramos. Chamaram-lhe patife e cobarde e não o deixaram descer enquanto ele não ficou profundamente envergonhado e prometeu voltar a ser um bom amigo de Sultão.



    C: - Não te preocupes - disse o lobo -, vou dar-te um bom conselho. Tu sabes que o teu dono sai muito cedo de manhã para o campo com a mulher. Levam a sua filhinha e põem-na à sombra da sebe enquanto estão a trabalhar. Ora, tu deitas-te perto da criança e finges estar a vigiá-la e eu sairei de floresta e apanho a criança e fujo. Tens de correr atrás de mim o mais depressa que puderes e eu deixo-a cair. Então, leva-la de volta e eles pensarão que salvaste a filha e ficarão tão gratos que cuidarão de ti até ao fim da tua vida.



    D: - Mas que é que podemos fazer com ele? - disse o pastor. - Ele não tem um único dente, e os ladrões não lhe ligam nenhuma. É certo que nos serviu, mas fê-lo para ganhar o seu sustento. Garanto-te que amanhã será o último dia.



    E: O pobre Sultão, que estava deitado ali perto, ouviu tudo o que o pastor e a mulher disseram um ao outro e ficou muito assustado ao pensar que amanhã seria o seu último dia. Assim, à noite, foi ter com o seu bom amigo, o lobo, que vivia na floresta, e contou-lhe todas as suas mágoas e como o seu dono tencionava matá-lo de manhã.



    F: Este plano agradou muito ao cão, e foi assim que tudo se passou. O lobo fugiu com a criança, o pastor e a mulher gritaram, mas o Sultão correu atrás do lobo e levou a pobre criança de volta aos seus donos. Então, o pastor fez-lhe festas na cabeça e disse:



    G: - O velho Sultão salvou a nossa filhinha do lobo e, portanto, viverá e será bem tratado e terá toda a comida que quiser. Mulher, vai para casa e dá-lhe um bom jantar e a minha velha almofada para ele dormir enquanto for vivo.



    H: E, assim, a partir daquela altura, o Sultão teve tudo o que podia desejar.



    I: No entanto, o lobo pensou que ele estava a brincar e, à noite, foi lá à procura de um petisco. Mas o Sultão tinha dito ao dono o que o lobo tencionava fazer e ele fez-lhe uma espera atrás da porta do celeiro. Quando o lobo estava distraído à procura de uma ovelha bem gorda, deu-lhe com um pesado cajado no lombo que fez que ele ficasse a ver estrelas.



    J: Algum tempo depois, apareceu o lobo, que o cumprimentou e disse:- Bom, meu velho, não deves dizer nada, basta virares a cabeça para o outro lado quando eu quiser provar uma das belas ovelhas gordas do teu dono.
    - Não - disse o Sultão -, serei leal para com o meu dono.



    L: O lobo e o javali foram os primeiros a chegar ao local e, quando viram os seus inimigos aproximarem-se e viram a cauda comprida do gato no ar, pensaram que ele levava uma espada para o Sultão combater. De cada vez que o gato coxeava, pensaram que estava a apanhar uma pedra para lhes atirar. Então, disseram que não gostavam daquela forma de combater, e o javali escondeu-se atrás de um arbusto e o lobo saltou para o cimo de uma árvore. O Sultão e o gato chegaram pouco depois, olharam em volta e ficaram muito admirados por não verem ninguém. No entanto, o javali não se tinha escondido bem, pois tinha ficado com as orelhas de fora do arbusto e, quando mexeu ligeiramente uma delas, o gato, ao ver qualquer coisa mexer, e pensando que era um rato, saltou-lhe em cima, mordeu-a e arranhou-a, fazendo que o javali desse um salto, grunhisse e fugisse, enquanto rugia:



    M: O lobo ficou muito zangado e chamou o Sultão "velho patife" e jurou que se vingaria. Assim, na manhã seguinte, o lobo mandou o javali desafiar o velho Sultão a ir à floresta para um duelo. Ora, o Sultão não tinha ninguém a quem pudesse pedir para ser o seu padrinho, se não o velho gato com três pernas do pastor. Levou-o consigo, e o gato, enquanto coxeava, ia com a cauda muito direita no ar.



    N: -Um pastor tinha um fiel cão chamado Sultão, que era já muito velho e tinha perdido todos os dentes. Um dia, quando o pastor e a mulher estavam em frente à sua casa, o pastor disse:
    Contos de Grimm