ESCOLA BÁSICA DO 2ºE 3º CICLOS DR BENTO DA CRUZ
TESTE DIAGNÓSTICO DE LÍNGUA PORTUGUESA8º ano, Turma ____ Ano Lectivo: 2008/ 2009
Nome : _______________ nº __ Data __/ __/ __
A Professora: ________________ O E.E. ________________
Lê o texto com atenção e responde às perguntas com frases completas:
I
O BULE DE CHÁ
Num dos importantes ___________ da capital da China, ao lado de várias preciosidades de porcelana, está em exposição um velho bule de chá sem tampa que tem uma história engraçada que vou aqui _____________.
Há alguns séculos atrás existiu, na China, um Imperador que gostava muito de ____________ cartas. Mas como não podia jogar sozinho, ordenou a um dos seus ministros que lhe mandasse todos os dias ao palácio um jogador para seu companheiro de jogo.
O ministro, porém, nunca mais apareceu com o jogador.
─ Porque é que não me trazes um bom ____________ de cartas, entre tantos que há na China? ─ perguntou-lhe o Imperador.
─ Saiba Vossa Majestade que todos aqueles com quem falei são ________________.
─ Então porque ainda não mos trouxeste?
─ Com medo de que, em vez de Vossa Senhoria, sejam eles a ganhar.
─ Ora! Cartas são nada mais nada menos que uma questão de arte. Vai, pois, buscar o ______________ de todos e trá-lo cá amanhã. Se ele ganhar, eu não me zango não. Antes pelo contrário, até lhe dou uma prenda ─ e o Imperador apontou para um bule de chá que estava em cima da sua secretária. Um bule de loiça fina como __________________, leve que nem uma folha, transparente como o _________________, e que tinha um dragão de oiro de um lado e, do outro lado, uma ________________ Fénix de penas de prata e coral. Enfim, um dos mais raros tesouros do palácio imperial, esse bule.
─ Está Vossa Majestade a falar a sério? ─ perguntou o ministro que sabia quanto o Imperador ______________ o bule.
─ Claro que estou!
E no dia seguinte apareceu o ministro sozinho.
─ Então o jogador? ─ inquiriu o Imperador.
─ Tenha Vossa Majestade a bondade de hoje jogar comigo ─ respondeu o ministro a rir.
E começaram o jogo. O ministro, no entanto, usando das suas habilidades, fez com que, dentro de uma hora, o Imperador perdesse a partida.
Suspirando, então, de _____________, Sua Majestade apontou para o ministro com o dedo trémulo.
─ Mas como é que te atreveste a derrotar-me? Como?
─ Bem, Vossa Majestade tinha dito que o jogo era apenas uma ______________.
─ Sai daqui! Desaparece-me, antes que eu…!
─ O bule de chá, Vossa Majestade! O bule que prometeu?
Furioso, o Imperador agarrou na tampa do bule e arremessou-a ao ministro que entretanto fugia.
Assim, hoje, o antigo bule de chá de porcelana está no museu, sem tampa.
Maria Ondina Braga, O Jantar Chinês e Outros Contos, Ed. Caminho, 2004 (texto adaptado)
1. Coloca as palavras retiradas do texto no seu respectivo lugar:
▪ cristal ▪ arte ▪ melhor ▪ contar ▪ óptimos ▪ estimava
▪ papel ▪ museus ▪ parceiro ▪ raiva ▪ maravilhosa ▪ jogar
2. Lê as afirmações seguintes e, sobre cada uma delas, indica se é verdadeira (V), falsa (F) ou impossível de saber (?). depois corrige as afirmações falsas.
a) O narrador vai contar uma história de um bule com centenas de anos.
b) O Imperador gostava mais de jogar às cartas do que de governar.
c) No entanto, não conseguia arranjar um parceiro.
d) Quando o Imperador soube que o ministro sabia jogar propôs um jogo.
e) O ministro levou horas para conseguir vencer o Imperador.
f) Furioso, o Imperador atirou com o bule ao ministro.
g) O antigo bule ficou, assim, sem tampa.
3. Localiza a acção no espaço e no tempo.
4. Caracteriza o narrador tendo em conta a sua participação, ou não, no desenvolvimento da acção.
5. Caracteriza as duas personagens do texto.
6. Descreve o bule.
7. Identifica o recurso expressivo presente na descrição do bule.
II
1.Retira do texto:
Um nome comum
Um nome próprio
Um adjectivo
Um pronome pessoal
Um verbo no presente do indicativo
Um verbo no modo Conjuntivo
Um verbo no Pretérito Perfeito
2.Completa os espaços com em, en, im ou in:
____graçado ____comendar ____quieto ____portar ____sistir
____portante ____plicar ____trar ____balar ____alar
3.Completa com c, ç, s ou ss:
a___esso incons___iente ân___ia persegui___ão re___epção
compa___o can___ar abra___o ma___a a___eado
4.Transforma as frases afirmativas em negativas e vice-versa.
a) Não lhe telefones! b) Desliga o televisor!
c) Não lhe escrevas! d) Vai depressa!
e) Continua a andar! f) Não te vires para trás!
5.Forma nomes a partir dos verbos apresentados como se sugere pelo exemplo:
Semear-Semente
Escolher
Transplantar
Escrever
Cheirar
Rezar
Colher
Ler
6.Indica o grau em que se encontram os adjectivos nas frases que se seguem:
a) O João é o mais alto da turma. b) A Ana é muito inteligente. c) Tu és mais chato que ele. d) O TGV é rapidíssimo.
7.Conjuga os verbos nos tempos e pessoas indicados completando o seguinte quadro:
Pretérito Imperfeito do Indicativo
Pretérito Perfeito do indicativo
Condicional
Futuro
Eles dizem, Nós damos, Eu leio, Ele vem
Completa as frases com os verbos indicados entre parênteses no Presente ou no Pretérito Imperfeito do Conjuntivo:
a) Ainda que eu te __________________ (contar) a minha história, tu não acreditarias.
b) Logo que ____________________ (chegar) a casa, arruma tudo no sítio.
c) Logo que _______________ (sair) da escola, telefona-me.
d) Embora _________________ (estar) bom tempo, não vamos sair.
e) Se eu ________________ (ter) tempo, ajudar-te-ia na preparação do teste.
Completa as frases com os verbos indicados nos tempos convenientes:
a) Ontem, eu ______ (ir) ao cinema e ______ (ver) o filme cujo assunto __________ (ser) muito interessante.
b) Amanhã, os meus colegas ___________ (partir) para os Pirinéus, onde _______ (ir) praticar esqui.
c) Se os habitantes da Terra ___________ (ter) mais cuidado não poluiriam o ambiente.
III
Se necessário, volta a ler o texto para, em algumas linhas, tecer um comentário às reacções do Imperador e do seu ministro.
BOM TRABALHO!!!
A Professora: Lucinda Cunha
CORRECÇÃO DO TESTE DIAGNÓSTICO
1.
Num dos importantes museus da capital da China, ao lado de várias preciosidades de porcelana, está em exposição um velho bule de chá sem tampa que tem uma história engraçada que vou aqui contar.
Há alguns séculos atrás existiu, na China, um Imperador que gostava muito de jogar cartas. Mas como não podia jogar sozinho, ordenou a um dos seus ministros que lhe mandasse todos os dias ao palácio um jogador para seu companheiro de jogo.
O ministro, porém, nunca mais apareceu com o jogador.
─ Porque é que não me trazes um bom parceiro de cartas, entre tantos que há na China? ─ perguntou-lhe o Imperador.
─ Saiba Vossa Majestade que todos aqueles com quem falei são óptimos.
─ Então porque ainda não mos trouxeste?
─ Com medo de que, em vez de Vossa Senhoria, sejam eles a ganhar.
─ Ora! Cartas são nada mais nada menos que uma questão de arte. Vai, pois, buscar o melhor de todos e trá-lo cá amanhã. Se ele ganhar, eu não me zango não. Antes pelo contrário, até lhe dou uma prenda ─ e o Imperador apontou para um bule de chá que estava em cima da sua secretária. Um bule de loiça fina como papel, leve que nem uma folha, transparente como o cristal, e que tinha um dragão de oiro de um lado e, do outro lado, uma maravilhosa Fénix de penas de prata e coral. Enfim, um dos mais raros tesouros do palácio imperial, esse bule.
─ Está Vossa Majestade a falar a sério? ─ perguntou o ministro que sabia quanto o Imperador estimava o bule.
─ Claro que estou!
E no dia seguinte apareceu o ministro sozinho.
─ Então o jogador? ─ inquiriu o Imperador.
─ Tenha Vossa Majestade a bondade de hoje jogar comigo ─ respondeu o ministro a rir.
E começaram o jogo. O ministro, no entanto, usando das suas habilidades, fez com que, dentro de uma hora, o Imperador perdesse a partida.
Suspirando, então, de raiva, Sua Majestade apontou para o ministro com o dedo trémulo.
─ Mas como é que te atreveste a derrotar-me? Como?
─ Bem, Vossa Majestade tinha dito que o jogo era apenas uma arte.
─ Sai daqui! Desaparece-me, antes que eu…!
─ O bule de chá, Vossa Majestade! O bule que prometeu?
Furioso, o Imperador agarrou na tampa do bule e arremessou-a ao ministro que entretanto fugia.
Assim, hoje, o antigo bule de chá de porcelana está no museu, sem tampa.
Maria Ondina Braga, O Jantar Chinês e Outros Contos, Ed. Caminho, 2004 (texto adaptado)
2.
a) O narrador vai contar uma história de um bule com centenas de anos. V
b) O Imperador gostava mais de jogar às cartas do que de governar. ?
c) No entanto, não conseguia arranjar um parceiro. V
d) Quando o Imperador soube que o ministro sabia jogar propôs um jogo. F
e) O ministro levou horas para conseguir vencer o Imperador. F
f) Furioso, o Imperador atirou com o bule ao ministro. F
g) O antigo bule ficou, assim, sem tampa. V
Correcção das frases falsas:
d) Foi o ministro que propôs ao Imperador jogarem cartas.
e) O ministro levou apenas uma hora a derrotar o Imperador.
f) O Imperador atirou com a tampa do bule ao ministro.
3. A Acção passa-se na China, há muitos séculos atrás.
4. O narrador é não participante ou ausente.
5. O Imperador era prepotente, presunçoso, hipócrita e impaciente. O ministro era sensato e inteligente.
6. O bule era muito bonito e um dos tesouros mais raros do palácio. Era feito de loiça finíssima, leve, transparente e tinha, de um lado, um dragão de oiro e, do outro, uma Fénix de penas de coral e prata.
7. O recurso utilizado é a comparação (mas também se utiliza a hipérbole e a adjectivação).
II
1.
Um nome comum- Bule
Um nome próprio- China
Um adjectivo - maravilhosa
Um pronome pessoal- me
Um verbo no presente do indicativo- trazes
Um verbo no modo Conjuntivo- madasse
Um verbo no Pretérito Perfeito- arremessou
2.
engraçado encomendar inquieto importar insistir
importante implicar entrar embalar inalar
3.
acesso inconsciente ânsia perseguição recepção
compasso cansar abraço massa asseado
4.
a) Telefona-lhe!
b) Não desligues o televisor!
c) Escreve-lhe!
d) Não vás depressa!
e) Não continues a andar!
f) Vira-te para trás!
5.
Semear-Semente
Escolher-escolha
Transplantar-transplante
Escrever-escrita
Cheirar-cheiro
Rezar-reza
Colher-colheita
Ler-leitura
6. grau superlativo relativo de superioridadegrau superlativo absoluto analíticograu comparativo de superioridadegrau superçativo absoluto sintético
7.
8.
a) Ainda que eu te contasse a minha história, tu não acreditarias.
b) Logo que chegues a casa, arruma tudo no sítio.
c) Logo que saias da escola, telefona-me!
d) Embora esteja bom tempo, não vamos sair.
e) Se eu tivesse tempo, ajudar-te-ia na preparação do teste.
9.
a) Ontem, eu fui ao cinema e vi o filme cujo assunto era muito interessante.
b) Amanhã, os meus colegas irão para os Pirinéus, onde irão praticar esqui.
c) Se os habitantes da Terra tivessem mais cuidado não poluiriam o ambiente.
III
Resposta livre.